O que é?
A metaplasia intestinal acontece quando as células do revestimento do trato digestivo se transformam em células intestinais. Isso pode ocorrer, por exemplo, nas paredes do estômago.
Você já fez uma endoscopia e a biópsia mostrou metaplasia intestinal?
A Metaplasia pode ser de 2 tipos: completa ou incompleta.
Neste artigo, exploraremos essas duas formas de metaplasia intestinal, destacando suas diferenças.
Tipos
1) Metaplasia Intestinal Completa
- Substituição total do tecido normal por células intestinais.
- Ocorre principalmente no esôfago e no estômago.
2) Metaplasia Intestinal Incompleta
- Transformação parcial das células do trato digestivo.
- Geralmente ocorre no esôfago, mas também no estômago.
Qual a diferença entre a Completa e Incompleta?
Três tipos de metaplasia intestinal foram identificados no estudo das biópsias
1) Tipo I (completa)
2) tipo II e tipo III (incompleta)
O tipo I raramente se torna maligno. Os tipos II e III estão associados a mutações genéticas e câncer.
Ambas estão associadas à infecção pela bactéria Helicobacter pylori.
Sintomas
A metaplasia intestinal não costuma causar sintomas, mas está mais frequentemente associada à infecção por H. pylori e pode evoluir para gastrite e úlceras gástricas e intestinais. Nestes casos, aparecem os seguintes sintomas:
- Dor na barriga
- Enjôos
- Digestão difícil
- Barriga inchada
- Sensação de gases
- Queimação e azia
Metaplasia Instestinal pode virar Câncer?
O diagnóstico de metaplasia intestinal geralmente é feito por acaso, quando um médico realiza exames como endoscopia gastrointestinal ou biópsia gástrica para acompanhar outros problemas digestivos.
Se for do tipo Incompleta, existe um maior risco de evoluir para o Câncer como tempo. Por isso, é importante manter o seguimento médico de vigilância, de acordo com os protocolos estabelecidos.
Metaplasia tem cura?
Embora a metaplasia intestinal não tenha uma cura definitiva, a vigilância endoscópica desempenha um papel crucial no acompanhamento dessa condição.
Esse procedimento consiste em exames periódicos com endoscopia digestiva alta, permitindo a detecção precoce de alterações e o tratamento adequado, reduzindo o risco de complicações e aumentando as chances de um bom prognóstico.
Mantenha-se atento às recomendações médicas para garantir uma vigilância adequada.
Tratamento da Metaplasia Intestinal
Não existe um tratamento específico que reverta as alterações nas células do estômago. Os medicamentos usados para tratamento reduzem os sintomas típicos da gastrite e atuam no combate ao Helicobacter pylori.
Os sintomas de inflamação gástrica são tratados com medicações que procurar reduzir a acidez do estômago.
Além disso, é fundamental tratar a Infecção pelo H. pylori. Isso reduz as possíveis complicações da Metaplasia. São usados antibióticos, geralmente amoxicilina e claritromicina. Após o tratamento, seu médico solicitará exames para verificar se a bactéria foi morreu. Eliminar adequadamente as bactérias reduz o risco de desenvolver câncer em cerca de 30%.
O tratamento também inclui a suplementação de vitamina C, que é rica em propriedades antioxidantes, antiaterogênicas, além de outros suplementos antiinflamatórios.
Tomando estes cuidados, o risco de evoluir para câncer é mínimo, permitindo ao paciente viver uma vida normal.
A frequência das endoscopias de vigilância varia de acordo com as características individuais da metaplasia. A endoscopia pode ser repetida a cada 3, 6 e 12 meses após o diagnóstico. Se o problema ficar estável, a frequência das verificações tende a diminuir e pode se repetir após 3, 5 ou 10 anos.
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