A hepatite autoimune é uma doença progressiva que afeta o fígado, causando inflamação e danos que podem ser tornar irreparáveis.
É uma condição que atinge principalmente mulheres e pode deixar sequelas permanentes se não for diagnosticada e tratada a tempo.
Neste artigo, discutiremos o que é a esta hepatite, seus fatores de risco e como é diagnosticada.
O que é hepatite autoimune?
É uma doença autoimune no figado na qual o sistema imunológico do corpo ataca as células do fígado, levando a inflamação e danos no tecido do órgão. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel importante no seu desenvolvimento.
Ela afeta principalmente mulheres e pode levar a danos permanentes ao fígado se não for tratado.
Para aqueles que enfrentam a hepatite autoimune, a jornada pode ser difícil e cheia de angústias. É uma luta diária para manter a saúde do fígado e prevenir danos adicionais.
Hepatite autoimune tem cura?
A hepatite autoimune não tem cura, mas pode ser controlada e tratada com sucesso. O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação no fígado, prevenir a progressão da doença e diminuir as complicações. Continue lendo o artigo para saber como.
Médico que trata a Hepatite autoimune
O médico que trata a hepatite autoimune é o Hepatologista.
Dr Diego Baima é médico Hepatologista com grande experiência no tratamento de fígado.
Já ajudou mais de 20.000 pacientes. Possui mais de 16 anos de experiência, sendo referência na especialidade.
O Dr Diego é um dos Médicos Hepatologistas melhores avaliados, com Certificado de Excelência no Doctoralia. Ele possui mais de 180 avaliações 5 estrelas.
Qual é a causa?
Os fatores de risco para a doença incluem:
- sexo feminino
- fator genético hereditário
- infecções virais anteriores
- histórico familiar de doenças autoimunes
Porém, muitas vezes a doença surge sem aviso prévio.
Quais os tipos?
A hepatite autoimune pode ser classificada em dois tipos:
Hepatite autoimune tipo 1
O Tipo 1 é o mais comum, afetando cerca de 80% das pessoas diagnosticadas com a doença. O tipo 1 da hepatite autoimune pode ser uma doença rápida, afetando todos os aspectos da vida, desde a capacidade de trabalhar até a qualidade do sono e bem-estar emocional.
Hepatite autoimune tipo 2
Já o tipo 2 é menos comum, mas pode ser ainda mais desafiador para lidar. Nessa forma da doença, o sistema imunológico ataca as células do fígado por meio de anticorpos específicos, chamados anti-LKM1 e anti-LC1. Neste tipo, também podem haver inflamação em outras partes do corpo, como nos rins e nas glândulas salivares.
Hepatite autoimune é transmissível?
A hepatite autoimune não é uma doença infecciosa e não é transmitida de pessoa para pessoa ou através do contato com alimentos, água ou objetos contaminados. O que acontece é que o próprio sistema imunológico do corpo ataca o fígado, causando inflamação e dano hepático.
Só as hepatite virais é que podem ser contagiosas, como por exemplo, as causadas pelos vírus da Hepatite B e C.
Sintomas de hepatite autoimune
A hepatite autoimune pode apresentar uma ampla variedade de sintomas, muitos dos quais são semelhantes aos de outras condições hepáticas. Aqui está uma lista de alguns dos sintomas mais comuns da hepatite autoimune:
- fadiga
- Náusea e enjôo
- Perda de apetite
- Dores articulares e musculares
- Prurido (coceira)
- Icterícia (pele e olhos amarelados)
- dor abdominal
- Febre baixa
- Edema (inchaço nas pernas e tornozelos)
- Pele seca ou descamativa
- Dor no fígado ou desconforto na barriga
É importante destacar que nem todas as pessoas com hepatite autoimune apresentam todos esses sintomas, e alguns podem ter sintomas mais leves ou nenhum sintoma. Se você tiver alguns desses sintomas ou acreditar que pode ter hepatite autoimune, é importante consultar um médico para diagnóstico e tratamento adequado!
Diagnóstico
O diagnóstico da hepatite autoimune pode ser desafiador, pois seus sintomas podem ser semelhantes aos de outras doenças hepáticas. O médico geralmente realiza vários testes para descartar outras condições, como hepatite viral, esteatose hepática ou cirrose.
Os testes para diagnóstico da hepatite autoimune incluem:
- Testes sanguíneos: para medir a função hepática e para avaliar a presença de hepatite autoimune. Os mais importante para o diagnóstico são: Anti-Músculo Liso, Anti-LKM1, FAN, Eletroforese de Proteínas, Dosagem de IgG total, entre outros.
- Biópsia hepática: para avaliar a inflamação e a extensão dos danos no fígado.
Tratamento
O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação no fígado e prevenir danos adicionais ao tecido hepático.
Os medicamentos imunossupressores são frequentemente prescritos para suprimir a resposta autoimune e reduzir a inflamação no fígado.
A azatioprina e a prednisona geralmente são os primeiros medicamento prescritos para o controle da doença.
Alguns pacientes com hepatite autoimune também podem se beneficiar de outras terapias, como o uso de ácido ursodesoxicólico para melhorar a função hepática ou transplante de fígado para casos graves de insuficiência hepática.
Também é importante ter um suporte emocional forte para lidar com os desafios que a doença pode trazer. Mas mesmo com tratamento, a jornada é pode ser difícil e exige muita experiência e coragem.
Hepatite auto imune é grave?
Pode se tornar grave caso não seja tratada. A hepatite autoimune pode levar a cirrose. A inflamação crônica do fígado causada pela doença pode levar à formação de cicatrizes e ao endurecimento do fígado.
A cirrose autoimune é uma complicação possível quando o paciente não faz o tratamento adequado.
Isso pode causar insuficiência hepática e outras complicações graves, como sangramento, ascite (acúmulo de líquido no abdômen) e encefalopatia (disfunção cerebral).
Além disso, a hepatite autoimune aumenta o risco de câncer de fígado, especialmente em pacientes com cirrose. Os cuidados de vigilância e o tratamento da hepatite autoimune são fundamentais para prevenir a progressão da doença e suas complicações graves.
Fonte:
https://www.tuasaude.com/hepatite-autoimune/
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